quarta-feira, 6 de março de 2013
Palavra de Vida - março - adolescentes
Para os mais jovens aqui fica a Palavra de Vida deste mês, uma síntese ilustrada do comentário de Chiara Lubich. Pode fazer-se o download para o computador ou clicar em cima para ver a imagem maior.
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sábado, 2 de março de 2013
Palavra de Vida - março - com desenhos
Para as crianças aqui fica a Palavra de Vida deste mês - adaptação ao comentário de Chiara Lubich - ilustrada com desenhos. Pode fazer-se o download para o computador, para imprimir e pintar ou clicar em cima para ver a imagem maior.
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sexta-feira, 1 de março de 2013
Palavra de Vida - março
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra» (Jo 8,7).
Enquanto Jesus
estava a ensinar no templo, os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma
mulher apanhada em adultério e disseram-lhe: «… Moisés, na Lei,
mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes?» (Jo 8, 5).
Queriam,
assim, armar-Lhe uma cilada. Pois, se Jesus se manifestasse contrário à
lapidação, poderiam acusá-Lo de agir contra a Lei. Realmente, segundo a
Lei, as testemunhas oculares da culpa deviam começar a atirar pedras
contra quem pecara, sendo seguidas pelo povo. Por outro lado, se Jesus
tivesse confirmado a sentença de morte, fá-lo-iam cair em contradição
com o Seu ensinamento sobre a misericórdia de Deus para com os
pecadores.
Mas
Jesus, que estava inclinado a escrever no chão com o dedo, demonstrando
assim a sua tranquilidade, ergueu-se e
disse:
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra».
Os
acusadores, ao ouvirem aquelas palavras, foram saindo um a um, a
começar pelos mais velhos. O Mestre, dirigindo-se à mulher,
perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela
respondeu: «Ninguém, Senhor». «Também Eu não te condeno. Vai e de agora
em diante não tornes a pecar» (cf. Jo 8, 10-11).
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra».
Com
estas palavras Jesus não se revela de modo algum permissivo em relação
ao mal, como o adultério. As suas palavras: «Vai e de agora em diante
não tornes a pecar», indicam com clareza qual é o mandamento de Deus.
Jesus
quer desmascarar a hipocrisia de todo aquele que se arma em juiz da
irmã pecadora, sem se reconhecer ele próprio como pecador. Sublinha
assim, com as Suas palavras, a famosa máxima: «Não julgueis, para não
serdes julgados; pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis
julgados» (Mt 7, 1-2).
Ao
falar desta maneira, Jesus refere-se também às pessoas que condenam os
outros sem dó nem piedade e não tomam em consideração o arrependimento
que pode surgir no coração do culpado. Jesus revela abertamente qual é o
Seu comportamento em relação a quem erra: ter misericórdia. Quando
aqueles homens se afastaram da adúltera, «ficaram apenas duas figuras –
diz Agostinho, bispo de Hipona –: a miséria e a misericórdia» (2).
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra».
Como pôr em prática esta Palavra?
Recordando-nos,
diante dos nossos irmãos e irmãs – sejam eles quem forem – que também
nós somos pecadores. Todos pecámos e, ainda que nos pareça que não
caímos em erros graves, devemos ter sempre presente que não sabemos o
peso das circunstâncias que levaram os outros a cair e a afastarem-se de
Deus. Como nos teríamos comportado nós nas condições deles?
Também nós já quebrámos, por vezes, o vínculo de amor que nos devia unir a Deus, e portanto não Lhe fomos fiéis.
Se
Jesus, o único homem sem pecado, não lançou a primeira pedra contra a
adúltera, também nós não o podemos fazer contra quem quer que seja.
Então:
ter misericórdia para com todos. Dominar certos impulsos que nos levam a
condenar sem piedade. Devemos saber perdoar e esquecer. Não podemos
guardar no coração resíduos de juízos ou ressentimentos, que podem vir a
alimentar a ira e o ódio, que nos afastam dos irmãos. Devemos ver cada
pessoa como se fosse pela primeira vez.
Se
tivermos no coração, em vez do juízo e da condenação, o amor e a
misericórdia para com todos, podemos ajudá-los a começar uma vida nova.
Podemos dar-lhes sempre coragem para recomeçar.
Chiara Lubich
1) Palavra de Vida publicada em Città Nuova, 1998/4, pp. 34-35.
2) Comentário ao Evangelho de S. João 33, 5.
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